quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tipos de imunização

Os sistemas vivos e a nutrição humana

Nei Químico: Os novos elementos químicos não incluídos na Tabela Periódica do Elementos Químicos

Nei Químico: Os novos elementos químicos não incluídos na Tabela Periódica do Elementos Químicos

Os novos elementos químicos não incluídos na Tabela Periódica do Elementos Químicos


Homem (Hm)

Elemento: Homem
Símbolo: Hm
Massa atômica: normalmente 70, mas pode variar entre 0-150kg.
Descoberto por: Eva
Ocorrência: normalmente encontrado junto ao elemento Mulher (Mu), em alguns casos a concentração é bastante elevada.
Propriedades gerais:
    - perde a estabilidade quando misturado com etanol
    - passa a estados de baixa energia depois de reagir com o elemento Mulher (Mu)
    - ganha massa com o passar do tempo, e a capacidade reativa diminui
    - raramente encontrado na forma pura após 14 anos
    - normalmente recoberto por uma camada dura, mas com um interior mole.
    - estrutura simples
Propriedades químicas:
    - propridades alteradas quando reage com formas impuras de Mulher (Mu)
    - pode reagir com vários isótopos de Mulher (Mu), e em alguns casos a reação é muito rápida
    - pode reagir de forma violenta quando submetido a pressão
Estocagem: reatividade só é satisfatória após 18 anos
Usos: beneficiamento do elemento Mulher (Mu)
Cuidados: pode reagir de forma violenta se impedido de interagir com o elemento Mulher (Mu). O elemento mulher pode torná-lo muito maleável.

Mulher (Mu)

Elemento: Mulher
Símbolo: Mu
Massa atômica: normalmente 59, mas pode variar entre 40-100kg.
Descoberto por: Adão
Ocorrência: próximo a áreas urbanas, em casos raros pode ser encontrado na forma virgem.
Propriedades gerais:
    - superfície normalmente recoberta por pigmentos
    - entra em ebulição facilmente e "congela" sem razão aparente
    - derrete com tratamentos especiais
    - pode causar fortes dores de cabeça se manuseada sem cuidados
Propriedades químicas:
    - grande afinidade por ouro, prata e pedras preciosas
    - absorve grandes quantidades de substâncias caras
    - pode reagir violentamente se abandonada
    - aumenta a reatividade quando tratada com quantidades adequadas de etanol  
Estocagem: torna-se menos reativa, mas não menos perigosa se estocado junto com Hm.
Usos: como ornamentação
Cuidados: cada situação requer um cuidado diferente e que varia com o tempo e condições ambientes, extremamente inconstante.

Vida de elétron

Vida de elétron

Belmiro Wolski


Em meio a uma banda proibida em uma nuvem eletrônica, alguns
elétrons conversam para passar o tempo.

- Este lugar está muito chato. Não há nada para fazer.

- Concordo - respondeu outro elétron -Isto aqui é uma prisão. Deviam acabar
com essas malditas camadas de valência.

Um terceiro elétron entra na discussão:

- Pois eu logo vou sair daqui. Aposto todo dia na loteria eletrônica e
pretendo ganhar um fóton altamente energético. Com ele vou dar um salto
quântico e me tornar um elétron livre.

O primeiro elétron, esboçando um sorrisinho de deboche, rebate:

- Vã esperança. Você sabe bem que o tunelamento quântico é muito difícil de
acontecer.

Ouvindo a conversa acirrada dos colegas, um velho elétron, segurando sua
bengala, que com dificuldade mantinha seu spin alinhado, esbanjando
sabedoria intervém:

- Há milhões de unidades de tempo estou confinado neste lugar. Já fiz parte
do tecido de estranhas criaturas como os dinossauros. Já vi muitas coisas
estranhas acontecerem. Vocês jovens, só pensam em liberdade. Pois saibam que
a vida lá fora é muito difícil, muito perigosa. A qualquer momento um
elétron pode ter seu fim decretado pelo choque com outras partículas ou
radiações energéticas. Além do mais, a vida de um elétron livre não é
permeada de glórias. Não fosse assim , eles não vivam tentando se
recombinar.

Enquanto isso, em um condutor, um bando de elétrons também jogam conversa
fora.

- Não estou legal hoje. Minha função de onda me diz que a probabilidade de
eu estar com vocês aqui neste momento é quase zero. Entretanto eu estou
aqui. Deve ser por isso que não estou me sentindo bem.

- Que nada - refuta um colega - Também senti isso quando me apaixonei por um
próton em um colisor de partículas. Quase perdi minha carga elétrica por
ele.

- É, mas eu não estou apaixonado. Além do mais, não costumo freqüentar esses
lugares.

- Por que ? Tem medo das bizarras partículas que por lá aparecem?

- Com certeza! Um amigo meu certa vez deu de cara com um pósitron. Foi
aquela explosão de energia. Emitiu um fóton e acabou reencarnando como outro
elétron. Nunca mais nos vimos.

Nesse ínterim, um elétron ofegante chega em polvorosa.

- Pessoal! Estamos sendo observados. Estão tentando medir nossa posição e
quantidade de movimento.

- Essa turma não aprende mesmo!- exclama o elétron líder do grupo - Todos
comigo agora. Vamos usar o plano B. Quando eles tentarem medir nossa
posição, todos usam sua natureza ondulatória para confundí-los. Em seguida,
todos andam em zigue-zague para impossibilitar a medição da velocidade.

E assim foi feito. Novamente não se conseguiu medir com precisão a posição e
velocidade, preservando intacto o princípio da incerteza de Heisenberg.
Passado o susto, os elétrons se reúnem novamente para comemorar o sucesso da
operação.

- Valeu pessoal! Conseguimos novamente. No entanto, não podemos
baixar a retaguarda, pois com certeza eles irão tentar de novo.

Em meio a euforia, com alguns elétrons até emitindo alguns fótons, eis que
de repente alguém grita:

- Oh não ! Lá vem um campo elétrico. Seremos arrastados novamente através
das camadas de condução.

- Isto não é nada - retruca outro elétron - O pior será quando tivermos que
realizar trabalho através da resistência que certamente encontraremos pelo
caminho. Já estava até acostumado com essa boa vida.

- Animem-se colegas - grita um terceiro elétron, já sendo arrebatado pelo
campo elétrico - Pelo menos estaremos viajando em baixa velocidade e não
sentiremos o aumento relativístico de nossas massa com a velocidade, o que
certamente nos deixaria ainda mais cansados.

E assim, milhares de milhões de elétrons foram arrastados através do
condutor, cumprindo cada um sua missão de promover o curso natural do
continuum espaço-tempo.

E na banda proibida, o papo continua.

- Ei ! Quer fazer o favor de sair do meu lugar? Não sabe que não é permitido
dois elétrons ocuparem o mesmo nível de energia ao mesmo tempo? Está
pensando que é um bóson?

- Tudo bem - desculpa-se o elétron - Mas também não precisa ofender. Conheço
o princípio de exclusão de Pauli e sou férmion com muito orgulho. Aliás,
odeio aquela turma do spin integral.

- É, mas bem que você gosta de um fotonzinho de vez em quando para ficar
mais excitado.

- Ora, é intrínseco da natureza. Mas que eles são metidos, são. Só porque
não têm massa e viajam na velocidade da luz se acham os maiorais. Nem noção
do tempo eles têm. Esquecem eles que durante a fase de alta energia do
universo eles eram mera parte integrante do bóson de Higgs. Já os bósons W+,
W- e Z0 da força fraca, os glúons e os gravítons são gente boa. Talvez seja
porque a gente não tem nenhum tipo de interação com eles.

- Não sei porque sua implicância com os fótons. Que mal lhe fizeram?

- Pois bem, vou lhe contar - falou o elétron, alinhando seu spin - Certa
vez, ao receber um fóton, fiquei tão excitado que acabei tendo um
relacionamento íntimo com outro elétron. Logo em seguida, ele foi embora
para muito longe. Foi aí que os problemas começaram. Comecei a sentir
estranhas sensações. De repente meu spin realinhava sem a minha vontade e
estranhas forças se apoderavam de mim. Mais tarde, fiquei sabendo que o
elétron com o qual eu me relacionara também sentira as mesmas sensações.
Isto durou muito tempo e foi muito ruim. O velho elétron, que é muito sábio,
me disse que isso é comum. Que nós elétrons sentimos as mesmas reações que
os parceiros com os quais nos relacionamos em algum momento, mesmo que eles
estejam bem distantes. Esse mal é conhecido como ação à distância. Dizem que
até Einstein se recusava a acreditar nessa coisa fantasmagórica.

Enquanto os elétrons continuam seu colóquio, um enorme campo elétrico surge
entre os extremos da estrutura molecular. É tão intenso que tensiona os
elétrons em relação ao núcleo. Apavorados, sem saber o que está acontecendo,
eles cedem à extrema força do campo elétrico, que arrebata-os.

Estavam finalmente livres

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sexo na Adolescência




Você se sente preparada para as relações sexuais? 
  

* Direitos Autorais desse texto: Dra Olga Inês Tessari
*o texto está registrado de acordo com a Lei de Direitos Autorais


Publicado na Revista Antenada
Ano 4 - Número 34

 
O sexo é uma parte importante e significativa da vida.
No sexo, como em muitas outras partes da vida, é importante você respeitar a si própria em primeiro lugar para só depois respeitar os outros.
Isso inclui a capacidade de saber dizer não quando você não quer!
Nem sempre é fácil dizer não!
Muitas vezes o seu desejo de dizer não entra em conflito com o que seus amigos pensam, o seu namorado quer...
É muito comum as meninas e os meninos se questionarem se devem ou não ter relações sexuais. Todos os seus amigos transam, todo mundo só fala nisso, você tem curiosidade...Mas o que fazer? Você deve deixar de lado o seu desejo de não querer fazer sexo só para satisfazer o meu namorado?

Aqui vão algumas frases comuns que você já deve ter ouvido muitas vezes...

O que é que tem? Todo mundo faz...isso é normal!
Muitos dos seus amigos dizem que fazem só pra se aparecer, prá contar papo...Claro que há mesmo muitas pessoas que fazem, mas uma boa parte não faz e mente para não se sentir inferior...isso acontece muito entre os meninos que não querem "ficar por baixo" dos colegas...outros tantos fazem sexo porque se deixaram convencer pelos colegas e não porque queriam mesmo! Garanto que você já deve ter ouvido aquela frase: "ahhhhh...só quando você fizer sexo é que saberá o que é se sentir uma mulher mesmo!"
Agora imagine a seguinte situação: você está apaixonada por um menino e ele quer ter relações sexuais com você... e você, querendo aproveitar a chance de estar com ele e de conquistá-lo, vai pra cama com ele...mesmo não querendo... você sente medo de que, se não fizer sexo com ele, jamais irá conquistá-lo!
Será mesmo que vale a pena fazer isso? Será que você irá conquistá-lo desta maneira? Tenho as minhas dúvidas...provavelmente o que aquele garoto queria mesmo era só fazer sexo com você e mais nada...e o mais triste desta história é que, no final, você se sentirá apenas usada...um objeto...mais nada...triste, não é?
E aí você pode estar se perguntando: Afinal, o que é o certo e o errado em sexo? Qual é a hora certa de transar?
Não existe o certo ou o errado, mas existe aquilo que é ou não melhor para você.
Pergunte-se: O que é o certo para você mesma?
Você se sente preparada para fazer sexo com alguém?
Não adianta perguntar para os seus amigos, pois todos nós somos diferentes, cada um de nós pensa de uma forma e o que é bom para uma pessoa nem sempre é bom para a outra. E é você quem tem que decidir por você mesma...afinal, quem vai estar lá na hora H será você, não os seus amigos!!!
Decidir por você mesma não é fácil, mas vale a pena!
Nem sempre você se sente preparada para isso! Tente entender o porque...a educação que seus pais lhe deram condena o sexo antes do casamento? Você concorda com eles? Sua religião não permite?

Pense...

É muito importante ser bem honesta com você mesma!
Por que você quer ter relações sexuais com aquela pessoa X?

Quais seriam os motivos? 

- Se for para conquistar, talvez não valha a pena...
 
- Você não quer se sentir "diferente" dos seus amigos? E quem disse que dizer não é ser diferente? Seus amigos precisam aprender a respeitar você e não é sendo igual a eles contra a sua vontade que eles irão respeitá-la...se você não se respeita, dificilmente alguém fará o mesmo com você!
 
- Talvez seus amigos pensem que você é homossexual porque não quer fazer sexo... puro preconceito! A sua sexualidade só diz respeito a você mesma e mais ninguém... Não precisa provar nada para ninguém!

- Quer experimentar o mesmo que você vê em filmes e na TV? Lembre-se que nem sempre a vida real é como nos filmes...o importante é saber como você se sentirá no dia seguinte!
 
- Nas festas, tudo termina em sexo...e daí? Por que para você tem que ser assim também se você não quer?
 
Existem, ainda, uma série de outros motivos seus...

Pense com carinho sobre todos os eles.
Ser "honesta" com você mesma pode ajudá-la a compreender porque é que algumas pessoas têm relações sexuais antes de se sentirem preparadas para isso e, principalmente, para você entender as razões que podem estar levando você a querer fazer algo que vai contra a sua vontade!
Aprenda a respeitar a si mesma!
Um lindo final de verão para você!

Dra Olga Inês Tessari 







Ficar ou Namorar?


FICAR

O que pode tornar-se um “inferno” para a família, quando um filho ou uma filha de 13 anos diz que está saindo com alguém, poderia ser menos conflituoso se antes tivessem buscado esclarecer o que é namoro e o que é ficar. A compreensão de namoro, para os pais que foram adolescentes na década de 70 e 80, foi bem diferente da dos seus filhos que nasceram na década seguinte e que encaram com um novo jeito suas relações afetivas.
Deles, ouve-se freqüentemente a expressão: “Eu fiquei com...”.
Eles definem ficar como uma troca de carinhos por um período curto, sem compromisso de namoro, sem o compromisso do dia seguinte. O adolescente, ao ficar, exercita sua descoberta da sexualidade: seu corpo, sua personalidade, sua autoestima, o outro, o prazer. Já o namoro pressupõe a exigência de permanência, de mais consistência na relação, de maior envolvimento e, porque não, de maturidade.

FICAR OU NAMORAR

Que bom seria se tivéssemos uma resposta à pergunta: “É melhor que meus filhos namorem ou fiquem?”. O ficar é um comportamento atual. Não se sabe com exatidão o que será amanhã, já que é característica dos adolescentes mudarem facilmente e, se enchendo desse relacionamento superficial, voltem, daqui há algum tempo, a namorar com mais seriedade e compromisso.
Particularmente, conhecendo os adolescentes, acho isso um tanto difícil, já que o ficar é próprio dos adolescentes que ainda estão centrados em si e têm uma forte necessidade de se auto-afirmar. É mais fácil entender uma adolescente que hoje sai com um garoto, mas já pensando em convidar outro para ir ao cinema, só porque é mais bonito, do que uma jovem de 20 anos.

Os Pais, Adolescentes e o Namoro

Ser pai ou mãe em nossa cultura atual é uma tarefa nada fácil. Primeiro porque é necessário assumir, diante de tantos outros, um caminho pelo qual deve-se pontuar a autoridade e as decisões tomadas com relação aos filhos. Depois, porque a desgastada comparação com o passado já era. Os caminhos são outros, os educadores são outros, os adolescentes são outros.
Neste panorama e nesta fase da vida, o namoro atinge níveis de comportamentos que preocupam muito os pais e os educadores. Algo que deveria ser natural, belo, prazeroso e educativo, passa a ser um drama quando encarado como proibido para a idade ou como uma caixa de surpresas: companhias, sexo, gravidez e doenças.

ETAPA NECESSÁRIA

O namoro é uma etapa importante e necessária no desenvolvimento do ser humano. E é na adolescência que se inicia esta atração pelo sexo oposto, acompanhado por tudo aquilo que já apresentamos em artigos anteriores: mudanças físicas, psicológicas e sociais. “Namorar é uma coisa boa”, afirma a psicóloga clínica Helena Dagnino, pois a paixão experimentada pelos namorados produz energia e entusiasmo pela vida, contribuindo, inclusive, para a formação da personalidade. A possibilidade de dar e receber amor alimenta a auto-estima, conduzindo os jovens ao equilíbrio emocional.
Além de ser benéfica para o amadurecimento do adolescente, a paixão é saudável também para o corpo, conforme a manchete do artigo publicado pelo Correio Riograndense, em 09/06/2004: “Namorar faz bem ao coração e a outros órgãos do corpo, como também ao sistema nervoso e ao equilíbrio...”. Como vemos, há muitas coisas boas no namoro. E qual pai ou mãe não se lembra de como foram boas suas primeiras paqueras?

ESTÁ NA HORA?

É freqüente ouvirmos pais dizerem a seus filhos, principalmente às meninas: “Não está na hora ainda de namorar, primeiro os estudos!”. Contudo, no ambiente escolar, no grupo de amigos ou até mesmo no convívio com os amigos de catequese da crisma, o papo é outro. E se forem proibidos, se encontrarão escondidos. Para a especialista na área, Terezinha Cruz, do Comitê de Adolescência da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), o namoro é “um momento de experimentação, de treino, durante o qual o adolescente passa da fase da infância, quando recebe passivamente o afeto, à fase adulta do envolvimento afetivo-sexual. Idade exata para se iniciar um relacionamento não existe. O ideal é que, no próprio contexto familiar, se aprenda a respeitar o outro, a tolerar as diferenças, a valorizar a vida e as pessoas”.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ciclo Menstrual



A menstruação é uma descamação do endométrio (membrana que reveste a cavidade do útero, em vermelho na figura), acompanhada de saída de sangue. Isto ocorre porque os ovários reduzem muito a secreção de hormônios, e estes, por vários mecanismos, reduzem o estímulo ao endométrio, cujas células morrem e descamam. O primeiro dia do ciclo menstrual é o dia de início da menstruação, não importando quantos dias ela dure.

Reprodução Humana Parte 3

Reprodução Humana Parte 2

Reprodução Humana Parte 1


A reprodução dos seres humanos cumpri mais que uma função biológica de procriação.
O ato sexual é a atividade presente na vida conjugal de ddois indivíduos que estreitam os seus laços e resolvem viver juntos.

Ovulação


O começo de um novo indivíduo




Para que surja um novo indivíduo, os gametas fundem-se aos pares, um masculino e outro feminino, que possuem papéis diferentes na formação do descendente. Essa fusão é a fecundação ou fertilização.

Ambos trazem a mesma quantidade haplóide de cromossomos, mas apenas os gametas femininos possuem nutrientes, que alimentam o embrião durante o seu desenvolvimento. Por sua vez, apenas os gametas masculinos são móveis, responsáveis pelo encontro que pode acontecer no meio externo (
fecundação externa) ou dentro do corpo da fêmea (fecundação interna).
Ovolução
 

Ovulação é o processo no ciclo menstrual no qual o folículo ovariano maduro rompe e libera o ovo (oócito ou gameta feminino) que participa na reprodução. O processo de ovulação é controlado pelo hipotálamo do cérebro e através da liberação de hormônios (hormônio luteinizante e hormônio estimulador do folículo) secretados no lóbulo anterior da glândula pituitária. 
Na fase pré-ovulação (folicular) do ciclo menstrual, o folículo ovário passa por uma série de transformações. Depois que isso acontece, forma-se um buraco pelo qual sai o ovo. A ovulação é desencadeada pelo pico na quantidade de hormônio luteinizante e hormônio estimulador do folículo liberados pela glândula pituitária. Após a ovulação, o ovo viaja através dos tubos de falópio até o útero. Caso o ovo seja fertilizado pelo esperma, pode ser implantado no útero 6 a 12 dias depois. Caso não seja fertilizado, o ovo se degradará nos tubos de falópio dentro de 24 horas.  
Os poucos dias próximos à ovulação constituem a fase fértil. O tempo médio para a ovulação é de 14 dias no ciclo menstrual médio de 28 dias. É normal que o dia da ovulação varie da média, sendo comum estar entre o décimo e décimo-nono dia do ciclo menstrual. A duração do ciclo menstrual por si só não é um indicador confiável do dia da ovulação. Ainda que em geral ovulação mais cedo resulte em ciclo menstrual menor (e vice-versa), a fase pós-ovulação do ciclo pode variar em até uma semana de mulher para mulher.
Fatos relacionados com a ovulação:

  • Um óvulo vive usualmente 12 a 24 horas, podendo sobreviver pot até 72 horas, sendo que a probabilidade de ser fecundado diminui drasticamente após as primeiras 24horas, logo após a sua saída do ovário.
  • Usualmente só um óvulo é libertado de cada vez.
  • A ovulação pode ser afetada pelo stress, doença ou por interrupção das rotinas habituais.
  • Algumas mulheres podem ter um pouco de dor ou até mesmo um pequeno sangramento durante a ovulação.
  • A implantação de um óvulo fertilizado normalmente ocorre entre  6 a 12 dias depois da ovulação.
  • Cada mulher nasce com um número pré-determinado de óvulos imaturos, esse número vai diminuindo com o passar dos anos.
  • O período menstrual pode ocorrer mesmo se a ovulação não ocorrer.
  • A ovulação pode ocorrer mesmo se o período menstrual não tiver ocorrido.  
  • Se um óvulo não for fertilizado ele se desintegra e será absorvido pela parede do útero.

Reprodução das Angiospermas

REPRODUÇÃO DAS PLANTAS COM FLORES





A flor

Você conhece muitas flores. Geralmente elas são bonitas, coloridas e perfumadas. Nas matas, nos jardins, nas ruas e nas casas, contribuem para tornar o ambiente mais bonito e alegre. Flores como as do capim, do milho, do arroz, entre outras, não têm atrativos, como perfume e coloração vistosa. Mas, bonitas ou não, as flores têm a função de permitir a reprodução sexuada das plantas em que elas ocorrem.
A flor é o sistema reprodutor de uma planta (gimnospermas e angiospermas). É nela que ocorre a fecundação, ou seja, a união de uma célula sexual masculina com uma feminina. Depois da fecundação, nas angiospermas, formam-se frutos e sementes. A semente contém o embrião, que dará origem a uma nova planta, da mesma espécie daquela da qual se originou.

Cálice


O cálice é formado por um conjunto de folhas modificadas, as sépalas, quase sempre verdes. Em algumas flores, como o cravo, as sépalas são unidas, formando uma peça única. Em outras, como a rosa, elas são separadas.

Corola

A corola é a parte geralmente mais bonita e colorida da flor. Constitui-se de folhas modificadas chamadas pétalas. Como as sépalas, também as pétalas podem ser unidas (campânula) ou separadas (cravo e rosa).
O conjunto formado pelo cálice e pela corola é chamado perianto. Ele envolve e protege os órgãos reprodutores da flor, o androceu e o gineceu.

Androceu





O androceu é o órgão masculino da flor. Compõe-se de uma ou várias pecinhas alongadas, os estames. Cada estame é formado de antera, filete e conectivo.
Antera - Região dilatada que se situa na ponta do estame; é aí que se formam os grãos de pólen; o pólen é o pozinho amarelo que você pode ver facilmente no miolo das flores e é uma estrutura reprodutora masculina.
• Filete - Haste que sustenta a antera.
Conectivo - Região onde se ligam o filete e a antera.

Gineceu



O gineceu é o órgão feminino da flor. Constitui-se de um ou mais carpelos. Os carpelos são folhas modificadas e possuem estigma, estilete e ovário.
• Estigma - Parte achatada do carpelo, situada na sua extremidade superior; possui um líquido pegajoso que contribui para a fixação do grão de pólen.
Estilete - Tubo estreito que liga o estigma ao ovário.
Ovário - Parte dilatada do carpelo, geralmente oval, onde se formam os óvulos.
A flor que possui apenas o androceu é uma flor masculina. A flor feminina tem apenas o gineceu. Se os dois órgãos reprodutores estiverem presentes na flor, ela é hermafrodita.


Como as flores se prendem no caule


As flores estão presas no caule ou nos ramos por uma haste denominada pedúnculo, que se dilata na parte superior formando o receptáculo floral. No receptáculo prendem-se todos os verticilos florais.
As vezes, as flores estão sozinhas no caule. São flores solitárias, como as do mamão, da laranja, a violeta, a rosa, o cravo, etc.
Outras vezes, várias flores estão presas no mesmo lugar do caule. Neste caso, elas formam uma inflorescência. As inflorescências são diferentes umas das outras.

Fecundação na flor




As angiospermas produzem gametas: os gametas masculinos são chamados núcleos espermáticos; os gametas femininos são as oosferas. As células reprodutoras masculinas e femininas encontram-se, respectivamente, no tubo polínico e no óvulo.
A fusão dessas células sexuais é chamada fecundação. Para que a fecundação ocorra, é necessário que haja um transporte dos grãos de pólen para o estigma, podendo isso acontecer numa mesma flor (hermafrodita) ou de uma flor masculina para uma flor feminina.
O transporte dos grãos de pólen até o estigma é chamado polinização. Esse transporte é realizado por vários agentes polinizadores, tais como o vento, a água, o homem, pássaros, insetos, morcegos, etc.
As flores polinizadas por animais, como as flores da laranjeira e da margarida, costumam ser dotadas de vários atrativos: possuem pétalas vistosas, produzem perfume e um líquido açucarado chamado néctar. Já as flores polinizadas pelo vento, como as flores do milho ou do trigo, não possuem esses atrativos.

O mecanismo da fecundação


Quando uma abelha pousa em uma flor em busca de néctar, muitos grãos de pólen colam-se em seu corpo. Ao pousar em outra flor, o inseto leva os grãos de pólen, que caem sobre o estigma dessa flor e ficam colados nele.
Depois de atingir o estigma transportado por uma abelha, por exemplo, o grão de pólen sofre modificações. Emite um tubo, chamado tubo polínico, que penetra no estilete e atinge o ovário. O núcleo reprodutivo ou gerador divide-se em dois, dando origem a gametas masculinos. Um dos gametas masculinos vai unir-se à oosfera do óvulo. Dessa união origina-se o zigoto que, juntamente com as outras partes do óvulo, se desenvolve formando a semente.
Depois da fecundação, a flor murcha. Então as sépalas, as pétalas, os estames e o estilete caem. O ovário desenvolve-se formando o fruto, dentro do qual ficam as sementes (óvulos desenvolvidos depois da fecundação).

FONTES: Base de dados do Portal Brasil® e "Os seres vivos".

terça-feira, 13 de julho de 2010

Experimento: Refração e Reflexão de Ondas em Cuba d'água.

CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS

Unidimensional: se propaga ao longo de uma única dimensão (em uma única direção num plano)
Bidimensional: se propaga ao longo de uma superfície (em várias direções em um plano)
Tridimensional: se propaga no espaço, portanto nas três dimensões.

NATUREZA DAS ONDAS


Mecânica: produzida pela deformação de um meio material.
( Ex.: onda na superfície da água, ondas sonoras, etc. )

Eletromagnética: produzida por cargas elétricas oscilantes.
( Ex.: ondas luminosas, raio X, etc. )

FORMATO DAS ONDAS

As ondas podem ser transversais ou longitudinais. Quando você vibra a extremidade de uma corda esticada, você produz ondas transversais na corda. Isto é, as partes da corda vibram para os lados, em ângulo reto com a direção na qual viajam as ondas. Numa onda transversal, as partículas vibram em direções perpendiculares àquela em que se propaga a onda. Algumas vezes, as partículas, numa onda, vibram na mesma direção que aquela que se propaga a onda. Neste caso, a chamamos uma onda longitudinal, que também propaga-se através do ar ( através de suas moléculas ).

ELEMENTOS DE UMA ONDA PERIÓDICA

Amplitude - Algumas vezes, as ondas de água sobre o oceano têm alguns metros de altura, mas numa bacia, são pequenas. Por amplitude de uma onda entendemos a altura de sua crista em relação ao nível médio, isto é, a maior distância através da qual se mova a onda.

Frequência- Supondo que você esteja numa canoa amarrada a um cais e que as ondas elevem e abaixem a canoa rapidamente. A frequência é o número de ondas que passam pela canoa a cada segundo. As ondas sonoras têm frequência compreendidas entre 20 e 20.000 vibrações por segundo. As freqüências das ondas luminosas são bilhões de vibrações por segundo.

Comprimento - Representa a distância entre duas cristas ou dois vales (ou dois pontos consecutivos) de uma onda que vibra em fase.

Período- Intervalo de tempo necessário para que um perfil de onda completo passe diante do observador (ou do referencial escolhido). É o tempo de uma oscilação completa.

Onda - fís. Perturbação periódica mediante a qual pode haver transporte de energia de um ponto a outro de um material ou do espaço vazio. As vibrações dos corpos materiais são movimentos que freqüentemente encontramos na natureza. São as vibrações que produzem os movimentos ondulatórios de diversos tipos, constituindo as ondas que podemos perceber ao se propagarem no ar, na água, em uma mola, etc. É uma perturbação que se propaga à distância, permitindo o transporte de energia sem que haja transporte de matéria.

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

São determinadas pela variação de campo elétrico ou de campo magnético. Podem se propagar no vácuo. Neste meio, a velocidade propagação das ondas eletromagnéticas é máxima e vale 300.000Km/h. Nos meios materiais, as ondas eletromagnéticas se propagam com velocidades inferiores a esse valor. Exemplos: Ondas de rádio, televisão, radar, micro-ondas raios infravermelhos, raios ultravioletas, RAIOS-X , raios cósmicos.

SOM

A sensação sonora, ou seja, o som é estimulado em nossos ouvidos por uma onda longitudinal cuja frequência está compreendida aproximadamente, entre 20 Hz e 20000 Hz. Ondas com frequência menores que 20 Hz ou maiores que 20000 Hz não estimulam o ouvido humano. Uma onda sonora tem sempre sua origem em um corpo material.

Infra-som - onda com frequência menor que 20 Hz - ex. os elefantes e os pombos-correio podem perceber estes sons.

Ultra-som - onda com frequência maior que 20000 Hz - ex. cachorros e morcegos podem perceber estes sons.

CURIOSIDADES-
Sonar é um dispositivo usado em submarinos e navios, para localizar objetos, emitindo ultra-sons e recebendo a onda refletida pelo objeto.
As ULTRASONOGRAFIAS e as ESCOCARDIOGRAFIAS emitem ultra-sons e recebem a sua reflexão.
ONDAS NA SUPERFÍCIE DE UM LÍQUIDO

Ocorrem em pulsos circulares ou em pulsos retos. A frente de onda corresponde à circunferência ou ao segmento de reta mais afastado da fonte.

Reflexão – Quando uma frente de onda, propagando-se numa superfície líquida, incide sobre um obstáculo, cada ponto da frente reflete-se, obedecendo à Lei da Reflexão (estudada para os espelhos, o ângulo de incidência é igual ao de reflexão.

Refração – Ocorre quando, numa superfície líquida, uma onda passa de uma região de maior profundidade para outra de menor profundidade (ou vice-versa).

O FENÔMENO

A interferência de ondas ocorre quando há uma superposição das ondas que possuem a mesma natureza em um mesmo meio.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Objetivos
Observar a refração e reflexão de ondas e os pulsos refratados numa cuba de água;

Observar as velocidades na parte funda e na parte rasa;
Investigar o fenômeno da interferência

Material
Kit cuba de onda;
Cartolina preta
Vibrador de placa retangular

Refrator de placa retangular e triangular


Procedimento Experimental
Faça a montagem da cuba de ondas. (Exemplo mostrado abaixo)

















Montagem da cuba de onda

  • Coloque água na cuba até uma altura de 10 mm aproximadamente e meça a altura nos quatros cantos da cuba para verificar se ela está nivelada.
  • Cole o padrão de medida embaixo da cuba ou na parede onde a imagem vai ser projetada.
  • Utilizando um dos dedos provoque uma perturbação no centro da cuba e observe as ondas formadas. Anote as observações.
  • Com dois dedos produza em dois pontos diferentes uma perturbação e observe o encontro das frentes de onda de cada onda produzida. Anote as observações.
  • Com um pedaço de tubo de PVC 20 mm produza ondas retilíneas e coloque um pedaço de madeira a frente e observe o encontro das ondas com o anteparo. Anote as observações.
  • Coloque uma placa de vidro numa parte da cuba de forma a reduzir a profundidade de água nessa área e com o tubo produza ondas. Observe e anote.
  • Coloque barreiras paralelas na cuba, deixando uma fenda de aproximadamente 1 cm e com o dedo e depois com o tubo produza ondas na direção da fenda. Anote as observações.
Responda:
1- Qual o formato da onda produzida com a perturbação realizada com o dedo?

2- O que ocorre quando há encontro das duas frentes de ondas produzidas simultaneamente?


3- O que ocorre quando a onda produzida pelo tubo se depara com um barreira?


4- Ao colocar a placa de vidro para diminuir a profundidade da água a velocidade propagação da onda é maior na parte rasa ou na parte funda?


5- O que ocorre quando a onda passa pela fenda?


6- Qual o formato da onda que passa pela fenda depois que uma onda retilínea e uma circular atinge a fenda?

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